Em homenagem ao dia do músico, trago aos meus leitores a linda canção intitulada "Let it be", de autoria de Paul McCartney. Vamos à letra?
Let it be
When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom
Let it be
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking word of wisdom
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
Speaking words of wisdom
Let it be
And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer
Let it be
For though they may be parted there is
Still a chance that they will se
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
Speaking words of wisdom
Let it be
Let it be, let it be
Let it be
Yeah, let it be
Whisper words of wisdom
Let it be
And when the night is cloudy
There is still a light that shines on me
Shine on until tomorrow
Let it be
I wake up to the sound of music
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom
Let it be
http://www.youtube.com/watch?v=kEogJacjLTE
Era novinha quando meu pai me apresentou essa canção. Como eu chorava! Não é mesmo linda?
Como o "deixar pra lá" pode ser importante! Às vezes não nos damos conta de que os problemas, muitas vezes, acontecem apenas em nossas cabeças.
O "deixa estar" da canção representa calma, paciência com as situações adversas da vida. Problemas todos temos. Por isso mesmo acredito que devemos ser vigilantes com a paciência. Tendo muita fé no futuro e confiando em si mesmo, o ser humano tem a capacidade de ir longe. Ah, sempre há uma resposta... Ela sempre se faz aparecer... É só aguardar e confiar.
Um beijo especial a todos os músicos que conheço! Vocês tornam nossas vidas mais alegres dando um toque colorido a elas.
**Devido a um erro de configuração, o post sairá com a data de 24/11, mas foi escrito no dia vinte, dia do músico.
sábado, 24 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
"Mas as pessoas na sala de jantar são ocupadas em nascer... E morrer"
Caros leitores, seguem as minhas impressões a respeito da música "Panis et circenses", composição de Caetano Veloso e Gilberto Gil, interpretada pelos Mutantes no final da década de 60.
Panis et circenses
Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas na sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
http://www.youtube.com/watch?v=-Vjci0Hx7l0
O link do vídeo é da interpretação de Marisa Monte, em minha opinião, um tanto mais doce que a versão original.
Lembro-me que gostaria que essa canção fosse a primeira que eu comentasse no blog, mas por uma série de motivos, segui por outra vertente, até que ela me veio, novamente, à cabeça.
Imaginar o contexto em que ela foi composta: Brasil em plena Ditadura Militar. Cerceamento de liberdades e criatividade. Será que nós, mais jovens, conseguimos dimensionar essa prisão? Querer compor, escrever e simplesmente não poder. A situação que, por um lado, violentou a capacidade criativa de nossos queridos compositores, por outro, fê-los maiores ainda, uma vez que deveriam driblar a censura.
O que essa canção me diz? A vontade de sonhar é grande! As raízes, que vão a fundo, buscando, buscando... A folha, que vai ao sol... Soltar tigres e leões, numa tentativa de expor as mazelas humanas, fazer gritar. E, ainda assim, ver as pessoas se ocupando apenas de si mesmas, sem prestar atenção no próximo ou com a situação à sua volta. Parece-me que a criatividade vem sendo deixada de lado. O mundo moderno exige competitividade, dinâmica, rapidez na tomada de decisões. O tempo da arte passou? Ainda quero acreditar que não. Sempre haverá gente preocupada com valores artísticos, por mais escondidas que essas pessoas estejam. Hoje não temos mais censura. Mas será que a vontade desapareceu?
Deixo-lhes essa reflexão, leitores. Um beijo!
Panis et circenses
Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas na sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
http://www.youtube.com/watch?v=-Vjci0Hx7l0
O link do vídeo é da interpretação de Marisa Monte, em minha opinião, um tanto mais doce que a versão original.
Lembro-me que gostaria que essa canção fosse a primeira que eu comentasse no blog, mas por uma série de motivos, segui por outra vertente, até que ela me veio, novamente, à cabeça.
Imaginar o contexto em que ela foi composta: Brasil em plena Ditadura Militar. Cerceamento de liberdades e criatividade. Será que nós, mais jovens, conseguimos dimensionar essa prisão? Querer compor, escrever e simplesmente não poder. A situação que, por um lado, violentou a capacidade criativa de nossos queridos compositores, por outro, fê-los maiores ainda, uma vez que deveriam driblar a censura.
O que essa canção me diz? A vontade de sonhar é grande! As raízes, que vão a fundo, buscando, buscando... A folha, que vai ao sol... Soltar tigres e leões, numa tentativa de expor as mazelas humanas, fazer gritar. E, ainda assim, ver as pessoas se ocupando apenas de si mesmas, sem prestar atenção no próximo ou com a situação à sua volta. Parece-me que a criatividade vem sendo deixada de lado. O mundo moderno exige competitividade, dinâmica, rapidez na tomada de decisões. O tempo da arte passou? Ainda quero acreditar que não. Sempre haverá gente preocupada com valores artísticos, por mais escondidas que essas pessoas estejam. Hoje não temos mais censura. Mas será que a vontade desapareceu?
Deixo-lhes essa reflexão, leitores. Um beijo!
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